Ilustrações de temas diversos em parábolas,lendas, histórias fictícias,reais e algumas citações bíblicas.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

No jogo da vida onde estará o novo vencedor?


O que lhe falta para dizer sim a si mesmo e acreditar em você? Talvez o que lhe faz hesitar ainda são aquelas vozes avassaladoras que sem pedir consentimento ainda gritam e chegam a intimidar o teu interior. 

E são essas vozes que te fazem desistir sempre e nunca prosseguir. Porém se existem essas vozes, também há um desejo de romper todas as ataduras e dizer ao mundo eu estou aqui. 


Então grite mais alto, dê um salto em direção ao seu objetivo e procure almejar um voo sempre mais alto porque o teu horizonte com certeza está à espera de um novo vencedor.



 A história de João Vida Boa

Num lugarejo, ás margens de um rio, vivia um homem chamado João Vida Boa e sua maior “virtude” era a preguiça. Não gostava de fazer nada. Trabalho pare ele era o mesmo que uma doença contagiosa. Todos na cidade não se conformavam com a atitude daquele espertalhão. Até para morder comer, João exigia que o alimento fosse moído para não ter o trabalho de mastigar. 

Só usava roupas de marca, desde que ganhasse de presente. Desejava ter muita riqueza e pedia dinheiro a todos para esse fim. Chegou ao cúmulo do absurdo de criar o SOS-vida boa! Abriu, então, uma conta bancária para receber “donativos”, mas se recusava ir ao banco para recebê-los. 


Exigia que o gerente lhe trouxesse os valores até as suas mãos. O último ato do espertalhão foi dar entrada na aposentadoria, pois se considerava um malandro com mais de trinta anos no ramo. Essa atitude fez o povo da cidade se revoltar. 


— Isso é uma afronta, e o que irão pensar da gente? - Dizia o prefeito, que pressionou os políticos para que aprovassem sua lei, em caráter de urgência, para reverter àquela vergonha. 


E saiu o decreto municipal: ”todos têm que trabalhar, e os que se recusarem serão presos por vadiagem. ” Então respondeu Vida Boa: 


— Que me prendam! Tenho comida e dormida de graça, está muito bem! 


A lei logo se rendeu ao preguiçoso! Mais uma vez, as autoridades e representantes do povo se reuniram para pôr uma emenda na lei municipal, tornando-a mais severa. ”caso alguém se recuse ao trabalho, mesmo sabendo da possibilidade de ser preso, será enterrado vivo. ” 


E mais uma vez o preguiçoso fez cair à lei, gritando:


 — Podem me enterrar vivo, pois se depender de mim não levantarei uma palha... 


Colocaram João Vida Boa numa rede bem macia, exigência do futuro morto, que então foi carregado por uma numerosa multidão na direção do cemitério central da cidade. Porém, um grande fazendeiro muito querido por sua bondade, se compadeceu daquela alma e parou o enterro aos berros: 


— O que é isso minha gente? Onde já se viu enterrar alguém vivo? 


E indagou a multidão: 


— Vocês não têm coração? Onde está a misericórdia de vocês? 


E todos ficaram atordoados com a proposta do ricaço que se aproximou do defunto vivo e lhe propôs: 


— Joãozinho, meu filho; sou muito rico, tenho muitas terras e te dou toda a minha safra de milho. É só colher e todo o dinheiro da venda será seu. 


Vida boa, com um fiapo de capim na boca, com muita dificuldade, ergueu a cabeça e respondeu: 


— Tem que debulhar o milho? 


 O fazendeiro respondeu: 


— Sim, só isso. 


João Vida Boa preguiçosamente o olhou e explicou: 


— É que minhas mãos se recusam a trabalhar. 


E ordenou: 


— Pode tocar o enterro.


O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos se recusam a trabalhar. 


Provérbios 21/25


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