Ilustrações de temas diversos em parábolas,lendas, histórias fictícias,reais e algumas citações bíblicas.

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

O que você quer ser quando crescer ?

O que você quer ser quando crescer? Será que já conseguimos responder a essa pergunta a qual nos foi feita tantas vezes quando pequenos? Quando nos perguntavam isso é porque o autor da pergunta estava seguro e firmado em uma fé natural. Aquela fé que é vista pela ordem natural das coisas. Que um dia íamos crescer de alguma forma.

Entretanto o que o nosso entrevistador talvez não soubesse é que um dia também poderíamos crescer de forma sobrenatural contrariando a ordem natural das coisas.

Esse é um dos maiores segredos de Deus com aqueles que ama. Pois enquanto as pessoas tentam escrever a nossa história do seu jeito e baseando-se em coisas que podem ser alcançadas, Deus terá muito mais para impactar o mundo.


Um menino que iria derrotar um gigante?

Se quando Davi era menino alguém lhe perguntasse: "O que você quer ser quando crescer?" será que ele responderia "Um menino que vai derrotar um gigante”. Não, ele também talvez ainda não soubesse disso pois esse era um segredo de Deus para ele.

Mas Davi ainda era um menino quando derrotou o gigante. Entretanto naquele momento do embate com Golias não permitiu que o medo falasse mais alto que ele e revestido pela fé e confiança que tinha no seu Deus, deixou de ser menino sem resposta quando respondeu ao grande Golias com uma atitude que surpreendeu a todos.




As diversas faces de um camundongo

Conta-se uma fábula que certo camundongo vivia muito angustiado porque tinha muito medo de gatos. Um mágico o transformou em um lindo gato, Ele, porém ficou mais angustiado, pois passou a ter medo de cães.

O mágico então o transformou em pantera. Então ele começou a ter medo dos caçadores. A essa altura o mágico se irritou e desistiu. Transformou-o num camundongo novamente e disse:

—Nada do que eu faça vai ajudá-lo porque você tem apenas a coragem de um camundongo.

Lições de Vida



Afinal você é um homem ou um rato?

Quantas vezes alguém já lhe intimidou com aquela famosa frase "Afinal você é um homem ou um rato?" Isso, independente das intenções certamente lhe provocou alguma reflexão de momento e lhe fez dar um grande passeio dentro de si mesmo antes de responder tal pergunta.

A verdade é que em diversas ocasiões somos invadidos pelo medo de arriscar alguma coisa com receio de uma frustração. Nesta fábula vimos um ratinho que sempre teve medo de novos desafios e por essa razão nunca deixou de ser alguém insignificante mesmo quando novas oportunidades lhes foram oferecidas.

Assim são muitas pessoas que se fazem reféns de suas próprias frustrações e nunca percebem que Deus está lhe acenando com novas oportunidades e diante de algum fracasso desistem dos seus sonhos e preferem voltar ao seu estado normal de conformismo com a situação que tanto lhes fazem sofrer.

Deixar de ser um lindo gatinho por ter medo de cães,um cão por ter medo de panteras,uma pantera por ter medo de caçadores é desprezar as oportunidades e desistir antes mesmo de tentar.

Existem outras sugestões?

O interessante é que também em diversas outras ocasiões nos deparamos com milhares de sugestões para encontrarmos o caminho da felicidade e recuamos dando ênfase ao medo que nos assola e assim pela milésima vez deixamos o desejo de alcançar essa felicidade no rascunho dos nossos dias e nunca ousamos em escrever uma nova história diante desse medo que sentimos e alimentamos dentro de nós.

Mas será que em algum momento também paramos para refletir que " O medo também pode ser tão medroso o quanto o sentimos?"

Quem é o medo e como expulsá-lo de dentro de nós?

O medo é apenas uma voz interior que obedecemos a ela todas as vezes em que temos receios de projetar ou realizar alguma coisa. Porém existem grandes projetos que Deus coloca em nossos corações e quando isso acontece é porque ele mesmo os quer realizar.

Quando isso acontece é porque fomos privilegiados por ele para exercer alguma coisa a qual ele confiou unicamente a nós mesmos e espera que possamos executar algo com muita dedicação e idealismo para alcançar a perfeição.

Mas é exatamente nesse momento em que o medo se apresenta trazendo com ele as suas ideias de frustração. Entretanto mesmo quando somos ameaçados pelo medo que nos diz que algo não vai dar certo e não temos capacidade para isso ou aquilo, dentro de nós já existe a garantia de que ao menos devemos tentar.

Em Atos dos apóstolos capítulo 1 versículo 18 Jesus nos deu uma boa lição de coragem para enfrentarmos o medo que as vezes nos assola:"Mas recebereis poder ao descer sobre vos o espírito santo e sereis minhas testemunhas fieis tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra".

Se recebemos poder e temos a presença do Espirito Santo dentro de nós, já temos resposta para a pergunta que nos foi feita tantas vezes: "Quando eu crescer serei o protagonista do projeto ou da história que Deus desenhou para mim".

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Era 1967 e eu fui morar no fim do mundo.


O ano era mil novecentos e sessenta e sete e talvez a minha primeira e grande aventura estivesse começando ali. Meu pai que era um homem muito precipitado em suas decisões, havia comprado o nosso terreno lá no fim do mundo onde até hoje vivemos. E até aquele momento havia enganado a minha mãe dizendo que a nossa casa lá no meio do mato estava pronta. Na verdade era só um cômodo construído nos fundos de um imenso quintal sem muros. Um cômodo feito sem alicerces, coberto de telhas francesas, com chão de barro batido e o lugar para se colocar uma janela e outro uma porta.

Naquela tarde quando o caminhão parou naquela rua esburacada hoje José Macedo de Araújo diante daquela invenção de meu pai tão afoito para descarregar a mudança, lembro-me que minha mãe chorou...  

Eu era apenas um menino de quatro anos de idade, tão franzino e inocente que não podia fazer nada para conter o choro tão sincero de minha mãe. Minha mãe era uma senhora muito pequenina que já tinha dois filhos e estava grávida de mais um e meu pai um homem alto e magrelo que decidido a fugir do aluguel e de confusões com vizinhos na cidade de Nilópolis onde até aquela data residíamos cometera aquela loucura.

Eu apesar de ter apenas quatro anos de idade nunca consegui me desvencilhar daquele instante em que minha mãe chorava para não ficar enquanto meu pai e os amigos que ajudavam na mudança tentavam convencê-la. Tão resignada minha mãe aceitou o desafio e eu querendo conformá-la de alguma forma naquele momento resolvi ajudar a descarregar a mudança e Fazendo um esforço terrível abracei o criado mudo vazio e cai com ele no meio da rua empoeirada e depois levantei pronto para driblar o destino que ansioso me esperava.


Era quase noite de um dia do ano de mil novecentos e sessenta e sete e estávamos chegando para viver em um lugar que minha mãe tão baixinha deu o nome de fim do mundo!

Tony Caroll

segunda-feira, 29 de junho de 2015

O amor tem um preço.

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Mas se sabemos que haverá o amanhã sempre deixaremos tudo para depois. Como já disse o poeta: O amanhã poderá não mais chegar. Então se é preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã percebemos que o amor tem pressa de chegar na vida de alguém.

E quem será esse alguém que tanto espera por nós quando estamos mergulhados em nosso próprio anonimato hesitando abraçar a quem ainda nos parece tão desconhecido?


O que considerar diante de certos atos e atitudes que a princípio nos parecem tão efêmeros e sem necessidades? O que vemos de imediato talvez seja apenas o reflexo da dor que nos faz recuar diante de certas responsabilidades que muitas das vezes só nos faz constatar e reconhecer o quanto somos frágeis para assumirmos um desafio. 

Porém esquecemos que o amor também tem um preço e que nem tudo aquilo que nos parece imposto como castigo na verdade o é. Somos frutos de um amor incondicional que também nos delega responsabilidades. 

A maior delas: Amar o próximo como a nós mesmos e se já sabemos nos amar, certas dificuldades são apenas oportunidades para um novo aprendizado pois, quando ainda nos consideramos tão pequenos para abraçar novos desafios é então o momento em que eles surgem para nos mostrar o grande talento que carregamos dentro do peito.




 O talento dos pássaros

Há uma lenda que conta como foi que os pássaros criaram asas. Diz que eles haviam sido criados sem asas. Depois Deus fez as asas e as colocou diante deles dizendo:

— Venham, peguem esses pesos e os carreguem. Os pássaros possuíam lindas plumagem e doce canto, gorjeavam belamente e suas penas cintilavam ao sol, mas não sabiam o que era cortar os ares.


A princípio, hesitaram ante a ordem de apanharem aqueles pesos e os carregarem, mas logo obedeceram, pegaram as asas com o bico e puseram-nas nos ombros, para melhor carregá-las. 

Durante algum tempo, o fardo pareceu-lhes muito pesado e difícil, mas de repente, quando iam carregando os pesos, suas pontas dobradas sobre o coração, as asas grudaram-se lhe nas costas, e logo descobriram que podiam utilizá-las, e foram levantados por elas nos ares. Os pesos se tornaram em asas.


Lições de Vida



Amar  ou perdoar alguém parece um fardo pesado?

Em muitas ocasiões sim,pois todo amor verdadeiro tem um preço que é nos despir de nós mesmos para fazer a vontade do nosso pai que está nos céus.As vezes  somos como os pássaros sem asas e os nossos deveres e tarefas são as responsabilidades que Deus nos dá durante uma vida essas responsabilidades podem ser comparadas aos  pequenos cotos de asa que a principio pode nos ferir mas depois de um grande aprendizado também pode nos elevar as alturas ao encontro de Deus.

Mas muitas das vezes olhamos para os nossos fardos e cargas pesadas e nos retraímos porque nada mais é tão difícil do que perdoar a alguém que nos tenha feito tanto mal e retribuir com um amor verdadeiro e sincero., 

Mas quando compreendemos o valor de certas atitudes do criador ao nos outorgar certas responsabilidades não devemos questionar o peso de algumas delas e sim aceitá-las com gratidão porque a nós foram confiadas certos desafios.


Deus só dá grandes desafios aos grandes homens!

E se  tomamos isso como algo que hoje pode doer ou machucar mas aceitamos a missão sem reclamar,reconhecendo que  estamos sendo escolhidos como os melhores instrumentos as vezes contrariando as nossas vontades é porque sabemos que em se tratando de amor sempre haverá uma grande recompensa. 

Todo e qualquer fardo que nos é dado por Deus se o tomarmos de bom animo e o levarmos sobre o coração virá a tornar se uma bênção para nós porque toda a intenção de Deus ao nos outorgar uma tarefa  é também nos fazer  seus auxiliares em alguma missão.

Na carta de Paulo em segundo aos coríntios capitulo 4 versículos 8 e 9 há uma grande promessa quando nos diz que “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; Perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.”

Essa é toda a certeza que podemos amar e em nome desse amor suportar muitas adversidades mas temos a garantia de jamais seremos destruídos por isso.

sábado, 6 de junho de 2015

Tudo o que reluz é ouro ou todo ouro reluz?

Onde estará o horizonte que tanto procuramos enxergar e onde estão os sonhos que plantamos algum dia? O mais complicado de tudo é que nem sempre encontramos os frutos no mesmo lugar onde um dia plantamos a preciosa semente.

E talvez seja isso o que em determinados momentos nos torna tolos e desesperançados. Queremos ser tão notáveis diante dos homens e muitas das vezes esquecemos que a sabedoria está diante de nós para nos dizer e ensinar mais alguma coisa.



Nem sempre a nossa malícia em querer lucrar com a inocência dos outros produz um bom resultado e o ouro que almejamos conquistar as vezes é objeto de frustração para nós mesmos pois como diz o velho ditado: nem tudo o que reluz é ouro e nem tudo aquilo que balança cai.

Por isso os nossos sonhos estão guardados e só despontam quando num ato de sabedoria sabemos dizer “não” ao inimigo que usa suas armas de sedução para roubar de nós o horizonte que tanto procuramos.


O lobo malicioso e a esperteza da cegonha

Havia um lobo muito faminto que vivia de olho nas aves que margeavam o rio São Francisco . Ele não dava trégua, pois estava sempre pronto para dar o bote nos desavisados.
A comadre cegonha, alerta como ela só, dizia para a comadre arara, que vivia cochilando:

— Olha comadre, cuidado! Cochilou, o cachimbo cai. Comadre fique atenta, pois o babão está na área.

— O que foi? Onde? Cadê?

De repente, nhac!!!O lobo pegou a arara desatenta.

—Eu é que não fico de bobeira. Estou de olho vivo nesse faminto. Nunca vi em toda a minha vida alguém devorar um almoço como esse excomungado. É só olhar para a gente que ele começa a babar...

— Que é isso comadre, eu estou babando não é por causa da senhora, não! É que eu masquei fumo e, por isso, estou com água na boca – desculpava-se o canino. Vou comer a arara para salgar um pouco a boca.

— Está a me enganar— Disse a cegonha. Tomara que você se entale comilão. E do jeito que come, não vai demorar muito. E você há de precisar de mim, você vai ver. Praguejou a ave.

 — Há, há, há. Eu? Precisar de você? Nunca! Pelo contrário, você é quem vai precisar de mim...

Na verdade, o lobo tinha a cegonha como grande rival e não via a hora de devorá-la, até porque dentre as aves era a mais gordinha.

Enquanto comia vorazmente a arara, o lobo ficou com um osso atravessado na garganta. Como não conseguia tirá-lo, pediu à cegonha que o tirasse com o seu bico grande e comprido e prometeu uma recompensa em troca.

A cegonha aceitou o trato, mas muito esperta e por precaução, pôs um galho grosso de madeira atravessado entre os dentes do lobo. Depois, enfiou cuidadosamente o bico na boca do carnívoro, tirando-lhe o osso da garganta.

Em seguida perguntou ao lobo sobre a recompensa, ao que ele respondeu:

— Acha mesmo que vou te dar alguma coisa? Já não basta impedir-me de comer a sobremesa?

A cegonha respondeu:

— É verdade compadre, já me deste a recompensa, pois estiveste comigo entre os dentes e não pôde comer-me!

Quando as aparências nos enganam

Quem vê cara não vê coração e é por isso que a aparência das coisas tem enganado a muitos. Confiar exageradamente em alguém sem antes examinar os frutos de suas ações pode ser um grande laço da paixão que sempre usa as armas da sedução para manipular a alguém e aniquilar uma vida.

O próprio senhor Jesus nos advertiu acerca da vigilância e essa vigilância não se refere apenas aquilo que está ao nosso redor mas também ao que pode estar dentro de nós mesmos. Ser bom ou solidário com alguém não quer dizer que devemos confiar cegamente naqueles que buscam em nós apenas uma oportunidade ou nos fazem de trampolim para o seu próprio sucesso.

Assim como amamos a alguém, também queremos ser amados mas sem nos tornarmos dependentes demais dos outros e por muitas das vezes por não reconhecermos em nós mesmos a nossa fragilidades é que caímos em muitas armadilhas daqueles que julgamos serem bem mais fortes do que nós.

"Não estejais entre os que se comprometem e ficam por fiadores de dividas, pois se não tens como pagar, porque arriscas perder a cama de debaixo de ti? "


Provérbios 22, 26,27.


 

O amor é um sábio condutor ou apenas um eterno aprendiz?

Amar é saber todas as respostas ou apenas um exercício que nos é dado a cada dia para que possamos adquirir mais um pouco de aprendizado? Somos mestres na arte do saber ou apenas meros aprendizes diante de tantos embaraços? 

O que muitas das vezes nos faz errar ou permanecer perdidos diante de certas tribulações talvez seja mesmo o fato de que por mais eficazes que podemos ser ainda não tenhamos aprendido a ouvir para depois falar. 

Sempre acenamos veementemente com as nossas razões e por isso muitas das vezes nos intitulamos o dono de tantas verdades quando cada um possui a sua própria. Nunca estamos satisfeitos com as respostas dos outros e esquecemos também que temos o direito de errar. 

E nesse emaranhado de coisas deixamos sempre escapar o verbo e por isso também nunca deciframos certas respostas e apenas erramos quando não sabemos onde colocá-las.


O rei e o soldado estrangeiro

Era uma vez um rei e uma rainha. Seu castelo era guardado por muitos soldados. Todas as manhãs, o rei passava em revista os soldados de sua guarda. Quando via um soldado novo, ia logo perguntando: 

— Quantos anos você tem? Há quanto tempo você está em minha guarda? Você ama o seu rei ou a sua rainha? 


Um dia, entrou um soldado novo em sua guarda. Ele era estrangeiro. Não sabia falar a língua do país. O comandante mandou que ele decorasse três respostas: 


— Vinte e um anos! Um mês! Os dois! 


Certa manhã, o rei viu o novo soldado e fez as três perguntas de sempre. Só que ele começou pela segunda pergunta:


 — Há quanto tempo você está em minha guarda? 


— Vinte e um anos majestade! — Respondeu o soldado. 


O rei ficou admirado e perguntou: 


— E que idade você tem? 


— Um mês majestade! — 


Cada vez mais admirado, o rei exclamou:


 — Um de nós está louco! 


— Os dois majestades! — Respondeu calmamente o soldado.

 Todavia, quando vos prenderem, não vos preocupeis em como, ou o que deveis falar, pois que, naquela hora, vos será ministrado o que haveis de dizer. 

Mateus 10/19
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domingo, 24 de maio de 2015

Quem seria o homem mais rico do mundo?


Essa pergunta talvez nem o livro dos recordes pudesse responder, pois, talvez toda riqueza esteja associada ao dinheiro. Hoje em dia se tira a vida do próximo por uma fútil bicicleta para angariar fundos em nome da ostentação. 

A fé está sendo convertida em lucro material e a cultura do ter sempre mais infelizmente está também matando o amor entre as pessoas e enterrando a ideia de cada um se tornar um ser humano melhor. 

A questão é que muitos daqueles que propagam o evangelho já não o fazem com a intenção do enriquecimento espiritual e sim numa luta acirrada pelo poder e posições tornando os seus fiéis cada vez mais enlouquecidos nessa corrida alucinada pelo ouro que como qualquer outro objeto também perde o valor. 


Infelizmente a ganância está batendo cada dia com mais insistência a nossa porta, será que não chegou o momento de também atirarmos essa vaquinha no precipício? Confira essa história.




O sábio e a vaquinha

Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações e sem árvores, vivia um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou: 

 Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem? 

—O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento, disse o chefe da família. Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos á cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos. 

O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo: 

— Volte lá e, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá embaixo. O discípulo não acreditou. 

— Não posso fazer isso mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu a jogar no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem! 

O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem. 

 Vá lá e empurre a vaca no precipício.

 Indignado, porém resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo. Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. 

Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar aquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. 

Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sitio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. 

Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. 

O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. 

Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado ali já havia alguns anos. 

—Claro que sei você está olhando para ela, — disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira. 

Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse: 

 Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo? 

O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:

 — Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos. Mas um dia, ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: Vai, e vende tudo quanto tens, e dá -o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. Mas ele, contrariado com essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.

Marcos 10/21,22



Você e esses jogos de quebra cabeça.







 A sabedoria do ancião

Conta à lenda que morava um homem já idoso, porém muito sábio, numa vila em um país distante do oriente e que tinha respostas para tudo. Um velho amigo resolveu fazer-lhe companhia junto a um oásis para aprender com ele o segredo da vida. E viu quando um jovem viajante se aproximou do ancião e perguntou-lhe: 

 Que tipo de pessoas vive aqui? 


—E que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? Perguntou, por sua vez, o ancião. 


 Oh! Um grupo de egoístas e malvados. —Replicou-lhe o rapaz. Estou satisfeito em ter abandonado aquele lugar e em nada me arrependo. 


A isso o velho replicou: 


 A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui. E o rapaz fugiu rapidamente com a resposta. 


No dia seguinte, lá estavam os dois amigos no mesmo lugar, quando outro andarilho se aproximou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe: 


 Senhor, como são as pessoas que vivem nessa vila? O velho respondeu com a mesma pergunta: 


 Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? 


Ao que o rapaz respondeu: 


 Pessoas amigas, honestas seletas e hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter que deixá-las para trás. 


—É o mesmo tipo de gente que você encontrará por aqui respondeu o ancião. 


O amigo, que havia escutado as duas conversas, perguntou: 


 Como é possível você dar duas respostas tão diferente á mesma pergunta, satisfazendo-as? 


Ao que o velho respondeu: 


 Ora amigo, cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Nós somos os responsáveis pela transformação do mundo exterior. Aquele que nada semeou de bom no passado, não pode querer colher bons frutos no futuro. Porém, o que faz amigos e cultiva amizades, semeará o fruto desse plantio.

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

Mateus 6/22,23 


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sexta-feira, 22 de maio de 2015

A dor e a essência que exala das feridas da flor..



Onde estarão as respostas para as nossas tantas inquietações? A questão é que alimentamos demais as nossas interrogações e nos perdemos no caminho. Acabamos por construir sempre uns quebra cabeças gigantesco e nos perdemos dentre os tantos embaraços que nós mesmos construímos ao longo do tempo. 


Muitas das vezes procuramos protagonistas e antagonistas a nossa volta para justificarmos os nossos fracassos e esquecemos que somos os autores de nossa própria história, personagens de tantos enredos que criamos e, se as vezes erramos nas ações ou em nossas falas durante o espetáculo da vida é porque também nunca corrigimos o texto que escrevemos para nós mesmos apresentarmos ao público que sempre vai estar lá esperando a próxima cena que vamos interpretar.




 O aroma dos lírios brancos

Certa feita ao passar perto de um pântano, um grupo de turistas foram atraídos por um irresistível aroma, curiosos saíram da estrada, para encontrar tão agradável cheiro. Ao se aproximarem do pântano viram surpresos em meio à lama, um lindo lírio branco como a neve! 

Ficaram observando por algum tempo, E viram a causa do agradável cheiro; enquanto o vento batia no lírio, o empurrava contra um espinho, e ao ser machucado ele exalava o delicioso cheiro. 

As lutas que vem sobre tua vida são como o espinho, te machucam, é verdade! Mas; as tuas lágrimas e o louvor são o suave cheiro que agradam o jardineiro... Permaneça na fé e na esperança; pois Deus é o teu fiel jardineiro, e não vai te desamparar e nem deixar tua fé morrer; pelo contrário, a tua alma vai conhecer um DEUS maravilhoso e que recompensa àqueles que são provados! Você é Um Lírio Muito Especial para DEUS!



"Por que andais ansiosos pelo que haveis de vestir? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam, contudo vos digo que nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles". 

Mateus 6/28,29